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TV CULTURA
Em crise e sob investigação, emissora apela para reprises
DA REPORTAGEM LOCAL
A Fundação Padre Anchieta, que administra a TV Cultura, enfrenta uma das
mais graves crises financeiras de sua história. Mantida majoritariamente com
verba pública, a instituição está em conflito com o governo de São Paulo e com a
secretaria da Cultura, à qual é vinculada.
Jorge da Cunha Lima, diretor-presidente da fundação desde 1995, atribui as
dificuldades à redução dos repasses do
Estado e à gestão anterior, de Roberto
Muylaert (que ocupou o cargo entre 86 e
95), que classifica a acusação de "piada".
A maquiagem nos balanços da fundação, revelada pela Folha em 2001, se
agravou, de acordo com especialista. A
TV diz que seguiu orientação de auditores. Diante de denúncias -sem provas- de irregularidades, o Ministério
Público decidiu investigar a fundação.
Hoje, 70% da programação é composta de reprises e importados, e a audiência está em baixa. Para a TV, no caso dos infantis, a repetição é eficiente no
"aprendizado das crianças" e o ibope
não é parâmetro para medir qualidade.
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