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Pokémons sobrevivem em videogames
DA REPORTAGEM LOCAL
Os enlatados japoneses sempre
estiveram por aí. Seja destruindo
prédios nos seriados de "live action" "National Kid" e "Ultraman", seja nos olhinhos esbugalhados dos desenhos de Osamu
Tezuka, criador de "Kimba, o
Leão Branco" e "A Princesa e o
Cavaleiro", seja na nova "onda"
de mangás inaugurada por séries
como "Cavaleiros do Zodíaco" e
"Dragon Ball Z".
Na virada do milênio, só se falava em "Pokémon", o game que virou desenho e reunia uma infinidade de criaturinhas estranhas
das quais toda criança sabia o nome em 1999. "A primeira revista
que fizemos vendeu 200 mil
exemplares", lembra Pablo Miyazawa, editor da "Herói" e da especializada "Pokémon Club", que
sobreviveu ao declínio da série e
hoje está no número cem. O desenho continua a passar no Cartoon, mas a temperatura baixou
bastante.
"Na época em que a Record exibia o desenho, atingia picos de audiência para o horário. Hoje, o
"Pokémon" teve de sair da televisão e enfrentar o mundo
real." Ou nem tanto assim.
A mania sobrevive na chamada Liga Pokémon, que
reúne fãs do país todo para
conectar seus [videogames
portáteis] Game Boys e
mergulhar de volta no confortável pokémundo criado
pelos magos da indústria
japonesa.
POKÉMON. Quando: de seg. a
sex., às 17h, e sáb., às 14h30, no
Cartoon Network.
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