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"Circuito deixa de ser lançador"
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a redução do número de
cópias nas estréias dos filmes,
Valmir Fernandes, presidente da
Cinemark (maior rede do país,
com 272 salas), prevê que "alguns
dos complexos fora do eixo Rio-SP não receberão os filmes no lançamento". Conclusão: "Não vamos poder considerar todo o nosso circuito como lançador".
Em geral, as maiores rendas dos
filmes são obtidas na estréia,
quando há atenção da imprensa e
reforço de campanha publicitária.
Daí a vantagem comercial de ter
um "circuito lançador".
Pelo projeto do Ministério da
Cultura, o exibidor deixaria de
poder programar uma só cópia
em mais de uma sala do mesmo
complexo. Fernandes avalia que,
com essa regra, "a Cinemark perde a chance de flexibilizar sua programação de acordo com a demanda do público, o que é uma
das vantagens competitivas dos
complexos modernos".
(SA)
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