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Japoneses estão entre destaques do Anima
Até este domingo, etapa paulistana do festival terá a exibição de 441 filmes
Japão está representado com workshop "Pikapika", versão de Kafka, entre outros; crianças terão oficinas e sessões especiais
DA REPORTAGEM LOCAL
É preciso foco para escolher
entre os 441 filmes que compõem o 16º Anima Mundi, cuja
etapa paulistana começa hoje
para convidados (amanhã para
o público) e vai até domingo
(27/7), no Memorial da América Latina e no Centro Cultural
Banco do Brasil.
As crianças, como sempre,
têm um mundo de opções que
vão das inúmeras oficinas que
ensinam a fazer animação às
sessões infantis.
Para os adultos, além dos
longas "Princess" e "Idiot and
Angels", as opções dependem
do gosto e do tempo livre (veja
alguns destaques ao lado).
Quem aprecia animações
pouco ortodoxas vai gostar do
japonês Koji Yamamura, que,
além de criar o logotipo desta
edição, tem dois filmes em exibição: o sombrio e belo "Franz
Kafka Inaka Isha", adaptação
do conto "Um Médico Rural", e
o divertido "Kodomo no Keijijogaku", uma brincadeira surreal com crianças.
Outro japonês (apesar do título) digno de registro é "La
Maison en Petits Cubes", de
Kunio Kato, que venceu dois
prêmios no tradicional festival
francês de Annecy deste ano e é
uma bela história sobre memória, envelhecimento e família.
Quem gosta de ver relacionamentos na tela terá opções com
humor (como o britânico
"John and Karen") e com criatividade técnica (no também
britânico "Throwaway" e no
polonês "Sniadanie").
Para profissionais
A etapa paulistana do festival
também trata da animação como negócio, no Anima Fórum,
que reúne profissionais do ramo. O evento acontece na quinta e na sexta e discute, entre outros temas, o mercado latino-americano, visando estimular
acordos de co-produção e a circulação dos filmes na região.
Os animadores também podem aproveitar o workshop
"Desenvolvimento e Roteiro de
Animação", da norte-americana Jean Ann Wright, que trabalhou na Hanna-Barbera.
(MAC)
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