São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2010

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Clima familiar dá o tom de apresentação

DE SÃO PAULO

Foi um show no qual sir McCartney poderia levar seus filhos pequenos. Famílias com camisetas dos Beatles, muita água e refrigerante. Um sol que não chegou a incomodar, uma chuva que não veio e uma organização que correu sem problemas.
No clima familiar, para beber uma cerveja era preciso pegar uma pulseira e provar ter mais de 18 anos (olha o exemplo do festival SWU).
Antes do início da apresentação do inglês, o DJ Mauricio Valadares esquentou o público com canções de Led Zeppelin ("The Battle of Evermore"), Patti Smith (versão de "Smells Like Teen Spirit") e Mutantes ("It's Very Nice pra Xuxu").
Lá fora, a fila de entrada dava uma boa pista da diversidade do público.
A analista de sistemas Regiane Galvão, 27, estava há dois dias acampada para garantir um lugar na pista prime. Com medo de ficar sozinha no local, pediu para o namorado dormir com ela na primeira noite. Dispensou a "escolta" no dia seguinte, quando já tinha feito amizade com outros fãs.
"O amor que eu sinto por ele é completamente desinteressado porque ele nunca vai me ver nem saber quem eu sou", filosofou.
Já as amigas Vera Spinola e Helena Bauerlein, 57, que se conhecem desde o colégio, deixaram os filhos em casa para ver Paul. "Os jovens ficaram órfãos de ídolos."
Com lugar marcado na cadeira azul, elas chegaram hoje por volta das 15h, depois de um almoço regado a champanhe para comemorar. (IVAN FINOTTI, TEREZA NOVAES e VITOR MORENO)


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