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Ex-ministro sugeriu Celulari
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DO RIO
DA REDAÇÃO
A minissérie "Um Só Coração",
que estréia em janeiro na Globo,
já teve até ex-ministro dando opinião no elenco. Andrea Matarazzo, secretário nacional de Comunicação de Fernando Henrique
Cardoso, sugeriu que Edson Celulari vivesse Ciccillo Matarazzo
(1898-1977), seu tio-avô.
O ator interpretará o industrial
que, a partir dos anos 40, se envolveu em quase todas as empreitadas culturais de SP: fundou o
MAM, o Museu de Arte Contemporânea da USP, o Teatro Brasileiro de Comédia, criou a Bienal
de Artes, ajudou a fundar a Cinemateca Brasileira, a Cinematográfica Vera Cruz e a construir o parque Ibirapuera.
"Quando a gente vê o currículo
do Ciccillo, percebe que ele estava
à frente do seu tempo. Para mim é
uma honra representá-lo", diz
Celulari, 45, que é paulista, mas
vive há mais de 20 anos no Rio.
O ator conta que mergulhou na
história de Matarazzo desde que
foi chamado para o papel. Nesta
semana, ele viaja a São Paulo para
se encontrar com "seu" Neco, o
último secretário de Ciccillo.
Mas Ciccillo só entrará na segunda fase da minissérie. Antes, o
foco será Yolanda Penteado, sua
mulher, também uma grande incentivadora das artes em São Paulo, vivida por Ana Paula Arósio.
A atriz diz que não se envolveu
tanto com a personagem. "O próprio diretor, Carlos Manga, pediu
que não fizéssemos uma cópia da
Yolanda, porque ela será um personagem, com ficção e realidade."
O contato virá pela atriz que fará sua irmã: Gabriela Hess, bisneta de Yolanda chamada pela autora, Maria Adelaide Amaral. "Ela
dará a luz à Antonieta, que é sua
tia-avó. Quando ela leu a cena para essa senhora, as duas choraram
emocionadas", conta Amaral.
(CC E DC)
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