São Paulo, domingo, 27 de julho de 2003 |
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Cineasta se expõe em quatro questões
DA REPORTAGEM LOCAL
Folha - Nordestino, desbocado, defensor da idéia de que há um cinema brasileiro certo e um errado. Você quer ser o novo Glauber Rocha? Cláudio Assis - Não. Não
quero ser ninguém senão eu
mesmo. Quero ser reconhecido pelo meu pensamento e
pelo que quero fazer. Folha - Você diz que "Amarelo Manga" denuncia o machismo, mas o filme se serve
da nudez das atrizes. Não é incoerente? Folha - Quando cita a luta de
classes, você se situa como
um pobre que tolera os burgueses ou como um burguês
que compreende os pobres? Folha - Neste mês, você participou, junto com outros 11
cineastas, de um encontro em
Brasília com o ministro José
Dirceu (Casa Civil). Foi passar
o pires? |
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