São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2008 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
crítica Tirando os hits, disco é pop genérico DA REPORTAGEM LOCAL
Tire os megahits
"UR So Gay" e "I
Kissed a Girl" e o
que resta de "One of the
Boys" é um disco de pop
radiofônico genérico.
A personalidade, o humor e os bons refrãos das
faixas acima são praticamente inexistentes nas
outras músicas desse segundo disco de Katy Perry,
que chega às lojas do país
em 15 de setembro.
O disco é superproduzido -até demais: pelo menos cinco produtores,
além da própria Perry, são
creditados por mexer nas
12 faixas do álbum; mas,
apesar da variedade de
gente, percebe-se o esforço único em formatar as
músicas dentro de um padrão pop careta, insosso.
Quando se arrisca nas
baladas, como em "I'm
Still Breathing" e "Thinking of You", Katy Perry
nos dá sono.
Já em "If You Can Afford Me", "Mannequin" e
"Fingerprints", ela lembra
Gwen Stefani, Avril Lavigne, Pink ou Alanis Morissette. Ao tentar ser todas
elas, Katy Perry perde
qualquer fiapo de originalidade.
Há algumas letras espertas (da própria "Mannequin"), e "Hot N Cold"
acerta nos sintetizadores
oitentistas, mas é muito
pouco.
Melhor ficar com "I Kissed a Girl" e "UR So Gay":
deliciosamente descartáveis e grudentas.
ONE OF THE BOYS
|
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |