Dona de espumantes que militam (há anos) no time de ponta do Brasil, como o Brut Réserve -um clássico da vitivinicultura nacional- e o Excellence, a Chandon está prestes a lançar outra versão do seu topo de gama: o Excellence Rosé.
O novo exemplar da firma da cidade de Garibaldi (RS), criação do enólogo francês Philippe Mével, diretor técnico da casa, e do gaúcho Juliano Perin, é um corte de pinot noir (74%) e chardonnay.
"Parte do pinot é tinto (24%, para dar a cor) e, no corte, há vinhos das safras 2002, 2005 e 2008", explicou Mével durante a degustação realizada em primeira mão para a Folha, em São Paulo.
O Rosé (amadurecido por um ano no tanque onde ganhou as borbulhas e por outro na garrafa) deve chegar ao mercado em novembro. O preço ficará 10% acima do do branco, entre R$91 e R$ 97.
Mas, afinal, por que os espumantes rosados são mais caros? "Existe um esforço adicional em elaborar o tinto para eles (frutado, mas sem taninos) e modelar a cor", responde Mével.
Mesmo assim, continua difícil de entender.
Para mais informações: Chandon do Brasil, tel. 0/xx/11/3062-8388