São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2008 |
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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Fotógrafa vai da busca pelo sexo à tropicália sob o sol
Epidemia da Aids fecha ciclo de flagras noturnos, que dividem a exposição com retratos de músicos na praia ou em casa, no Rio
"Era um clima de volúpia, liberdade, despudor", diz Vania
Toledo sobre as noites que passou à cata de flagras. Mas,
quando a abertura sexual que
viu começar na minissaia e terminar "na busca do sexo pelo
sexo" explodiu com a epidemia
da Aids, ela abandonou a noite.
No retrato do abraço de Cazuza e Caio Fernando Abreu,
faz questão de apontar as taças
de champanhe e cigarros. "Eles
já estavam tomando remédio,
sabiam da doença, mas essas
pessoas nasceram para se divertir mesmo." Foi um dos últimos retratos noturnos, que deu
lugar à volúpia à luz do sol.
Na mostra, estão divididas as
fotos das baladas e os registros
de dia, com músicos bem à vontade, nas casas de amigos e na
areia da praia. Caetano Veloso é
visto em sessão de cinema no
Leblon; Gal Costa, em traje psicodélico, aparece para uma feijoada na casa de um amigo; Ney
Matogrosso toma sol de fio
dental em Ipanema.
VANIA TOLEDO
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