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Internets RONALDO LEMOS - @lemos_ronaldo Liberdade também para os objetos Já ouviu a frase "a informação quer ser livre", do visionário da internet Stewart Brand? Agora, os objetos também querem. Impressoras 3D começam a chegar ao mercado doméstico. A americana "Replicator 2" custa US$ 2.200 (veja: bit.ly/T5sMi3). Os chineses não perderam tempo. Lançaram um modelo chamado "UP!", que custa US$ 1.500. Com isso, surge uma nova onda de compartilhamento: arquivos contendo o design de objetos. O principal componente dessas máquinas não é a matéria-prima usada na "impressão" (uma resina plástica especial). São, sim, os sites que oferecem grandes bancos de dados de objetos para imprimir, como o Neles, dá para baixar brinquedos, utensílios domésticos, jogos e o que mais a imaginação inventar. Tal como aconteceu com a música e os vídeos, já começam a surgir remixes de objetos: pegar partes de um, alterar um pedaço aqui e ali e criar algo novo. É como um "mashup" de coisas físicas. Isso lembra o trabalho do artista plástico carioca Barrão, que faz cerâmicas "remixadas" (veja: bit.ly/O5R9sW), só que agora a prática se torna digital. Como a onda está só no começo, há questões pela frente. Uma delas é como o direito autoral irá tratar esses bancos de dados de objetos. A outra é que seria importante construir algo semelhante com o design brasileiro. Do mesmo jeito que a música digital revelou uma nova leva de criadores, já é hora de pensar em quem serão os novos irmãos Campana dos objetos digitais. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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