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Mostra aposta em filmes consagrados em grandes festivais Na estreia para o público, amanhã, o evento tem longas premiados nos festivais de Cannes, Veneza e Berlim Na programação, "blockbusters" dão lugar a produções independentes e a diretores cultuados DE SÃO PAULOQuando a Mostra Internacional de São Paulo der início à primeira sessão pública, amanhã, quem gosta de cinema não terá apenas mais de 300 filmes à disposição. O evento, primeiro sem a participação de seu criador, Leon Cakoff, morto ano passado aos 63 anos, vítima de um câncer, é um mapa das últimas grandes premiações em festivais pelo mundo. O conjunto de títulos premiados é considerável na mostra, agora comandada pela viúva de Cakoff, Renata de Almeida. Só amanhã, quatro filmes condecorados em outros eventos devem dividir a atenção do público. "Reality", de Matteo Garrone, vencedor do Gran Prix de Cannes; "A Bela Que Dorme", de Marco Bellocchio, que tem o ator revelação de Veneza, Fabrizio Falco; "A Parte dos Anjos", comédia de Ken Loach, prêmio do júri em Cannes; e "A Feiticeira da Guerra", de Kim Nguyen, Urso de Prata de atriz para Rachel Mwanza. Do lado americano, a Mostra desviou da falta dos blockbusters, que debandaram para o Festival do Rio, e apostou em novos nomes como o do ator Marc Webber ("Scott Pilgrim Contra o Mundo"), na direção de "O Fim do Amor", e documentários como "Bully", que gerou uma discussão sobre o sistema de classificação etária nos EUA. Os cultuados Hal Hartley ("Amateur") e Sarah Polley ("Longe Dela") também aparecem com novos filmes, "Por Enquanto" e "Entre o Amor e a Paixão", respectivamente. (Rodrigo Salem)
36ª MOSTRA DE SÃO PAULO |
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