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Documentário gerou discussão sobre censura

RODRIGO SALEM DE SÃO PAULO

Bullying é um tema importante, principalmente nos Estados Unidos, onde há uma forte cultura de "vencer pelo físico".

Mas não dá para negar que os irmãos Weinstein, monstros do marketing cinematográfico, aproveitaram o assunto para causar um estardalhaço na mídia no lançamento do documentário "Bully".

Bob e Harvey Weinstein compraram o filme de Lee Hirsch em 2011. Mas a dupla que criou a Miramax e hoje possui a The Weinstein Company se viu com uma encrenca nas mãos quando decidiu lançar o longa, em março passado.

Por causa da linguagem pesada, a MPAA (Motion Picture Association of America), órgão fiscalizador a serviço dos estúdios americanos, classificou o documentário como impróprio para menores de 17 anos desacompanhados.

Harvey Weinstein ameaçou desligar-se da MPAA, organizou um abaixo assinado com 500 mil assinaturas e entrou com um pedido para baixar a censura. Não adiantou e "Bully" estreou nos EUA com a classificação original.

Uma semana depois, um acordo foi feito. Os Weinstein removeram os palavrões mais fortes e "Bully" recebeu classificação livre.

A tática deu certo: o filme rendeu cerca de US$ 3 milhões, a terceira melhor bilheteria de um documentário em 2012.


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