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Dona-de-casa ficou sabendo das mudanças por acaso
N.C. (ela não quis se
identificar), 66, fez seu
testamento em 2001
e incluiu uma cláusula
de inalienabilidade. Mas
foi "em um bate-papo
com amigos, na rua", que
tomou conhecimento da
necessidade de refazer
o texto do documento.
"Deixarei os imóveis que
possuo [um apartamento
e uma casa em São Paulo, além de outra no
litoral] para os meus
cinco filhos, mas decidi
que não quero que eles
sejam vendidos para
o pagamento de dívidas.
Já fui ao cartório em
busca de informações,
mas ainda não realizei o
aditamento necessário.
Vou alegar, no entanto,
que a restrição deverá
ser feita apenas por
segurança", justifica
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