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CONDOMÍNIO
Medidas simples garantem economia
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Regra número um para economizar energia elétrica e água
nos condomínios: trocar gastos
com aparelhos de última geração por medidas simples e eficazes no dia-a-dia dos moradores.
Essa foi a lição aprendida por
condôminos meio ano após o
término do racionamento.
No balanço final, diversos
condomínios perceberam que
alguns equipamentos não provocaram os cortes esperados e
nem sequer pagaram o que foi
investido. "Muitas pessoas tomaram atitudes irracionais sem
realizar estudo técnico e financeiro", diz Marcelo Sigoli, analista de mercado da Eletropaulo.
Um exemplo foi a substituição indiscriminada das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas, também
denominadas PL. "Verificou-se
que a troca só vale a pena em
pontos acesos por mais de cinco
horas por dia", diz Sigoli.
"Chegamos à conclusão que
muitos equipamentos podem
ser regulados ou reparados em
vez de serem trocados", aponta
Sodinir Lianza, diretor da administradora Itambé. "E o treinamento dos funcionários pode
gerar mais economia que a
compra de produtos milagrosos", completa Maria Lúcia Abdalla, da administradora Oma.
Outra decisão emocional que não compensou no caso dos residenciais foi a compra de geradores, opina Eduardo Moreno, presidente da Abesco (Associação das Empresas de Serviço de Conservação de Energia).
Água
A coordenadora do Programa
de Uso Racional da Água (PURA) da Sabesp, Sônia Nogueira
e Silva, diz que a melhor opção
para economizar tem sido a
troca de aparelhos a pressão
pelo tradicional balde com
água. Outra medida é o uso de
hidrômetros individualizados.
"Depois que os instalamos, o
consumo caiu cerca de 10%",
comemora Nilza Aparecida
Maçon, síndica do condomínio
Vila Panamericana, no Butantã.
(ALEXANDRE SAMMOGINI)
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