São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003 |
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MOVIMENTO ESTUDANTIL USP mudou perfis de áreas como Pinheiros e Raposo Campus do Butantã gerou transformação imobiliária
FREE-LANCE PARA A FOLHA O que há em comum entre o desenvolvimento da região próxima ao novo campus da USP, na zona leste, e o crescimento do distrito Butantã, na zona oeste, nas últimas décadas? Ambos estão localizados em extensos terrenos com muito verde e são servidos por boas vias de acesso. Só isso. "No início da construção da Cidade Universitária, na década de 50, o Butantã era praticamente desabitado, e o Alto de Pinheiros era uma área de fazendas", lembra Sylvio Sawaya, professor da FAU-USP. Situação bem distinta é a dos distritos que margeiam a USP-Leste, nos quais o adensamento populacional é grande. As casas populares e os conjuntos habitacionais de programas do governo são as principais formas de moradia na região leste. "O desenvolvimento deve criar uma interessante simbiose entre o pessoal da universidade e a população local de baixa renda", prevê o professor Sawaya. A construção da atual Cidade Universitária e a instalação da infra-estrutura (serviços e transporte), a partir dos anos 50, colaboraram para a expansão imobiliária da zona oeste. A região não parou de crescer, sempre influenciada pela USP. "Inicialmente, houve o crescimento em Pinheiros e Vila Madalena e, mais recentemente, a multiplicação de condomínios verticais e horizontais em Raposo Tavares", diz Roberto Alves, 36, da incorporadora MZM. (AS) Texto Anterior: Movimento estudantil: Nova USP reaquece mercado na zona leste Próximo Texto: Comprador quer ter acesso mais fácil a escolas Índice |
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