|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Áreas distantes também tiveram lançamentos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Ninguém passou "em branco"
no mercado imobiliário da zona
oeste entre 1999 e 2003. Os distritos que tiveram o menor número
de lançamentos foram Jaguaré,
com dois, e Jaguara, com um, todos os três no biênio 1999-2000.
"São regiões próximas a Osasco
[Grande São Paulo], em que o poder aquisitivo da população é um
pouco menor", explica Gerson
Luiz Bendilati, 46, diretor comercial da construtora Tecnisa.
Além disso, diz ele, "houve nesses distritos muitos lançamentos
grandes em anos anteriores, que
demoraram muito tempo para serem totalmente vendidos".
Mesmo assim, pondera,
"há muitas áreas para desenvolvimento imobiliário que ainda podem ser bastante concorridas
dentro dessa região".
Para Regina Monteiro, presidente do Movimento Defenda
São Paulo, há dois perfis distintos
no mercado da zona oeste: o dos
distritos entre os rios Pinheiros e
Tietê, como Pinheiros, Lapa e
Perdizes, que são as regiões mais
consolidadas e adensadas, e o dos
distritos que ficam "do outro lado" do rio Pinheiros, rumo ao sul
da cidade e à fronteira com Osasco, caso de Jaguaré.
"Essa parte ainda terá expansão,
mas o adensamento será restrito
devido à existência de zonas estritamente residenciais", afirma.
"Não há grande atrativo de demanda. Haverá algum crescimento ao longo da avenida [Prof.]
Francisco Morato, até pela chegada prevista do metrô, mas nada
que se compare à região entre os
rios", conclui Monteiro. (EV)
Texto Anterior: Apartamentos têm "perfil familiar" Próximo Texto: Metodologia: Estudo usou dados da prefeitura e de fontes privadas Índice
|