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BRONCA
"Sociedade não tem participado"
DA REPORTAGEM LOCAL
"A Vila Prudente tem pelo menos 50 sociedades amigos de bairro, mas só três ou quatro compareceram às primeiras reuniões de
discussão do Plano Diretor", lamenta Marco Antonio Costa, 45,
vice-presidente do Maeb (Movimento de Associações e Entidades de Bairros de São Paulo).
Na opinião dele, "ou a subprefeitura não tem a lista de todas
as entidades da região ou simplesmente não as convidou".
Costa diz considerar o tempo
para a discussão do Plano Diretor
(até janeiro) muito curto, sobretudo porque o que for acertado
agora vai orientar a organização
da cidade nos próximos dez anos.
Segundo ele, o problema é que
os bairros periféricos, como a Vila
Prudente, mudam com uma velocidade acima da observada nas
zonas consolidadas. "Em cinco
anos, um terreno pode ser invadido e virar uma grande favela", diz.
Para ele, a cidade deveria rediscutir o plano a cada ano, pelo menos nas áreas mais pobres. "A tarefa poderia ficar a cargo das subprefeituras", sugere.
Ele reclama ainda do fluxo de
informações sobre o tema. "Para
nós, tudo foi feito de boca, sequer
distribuíram o texto do plano para que pudéssemos discutir com
nossa comunidade."
"As sociedades amigos de bairro têm atuado, mas a participação
poderia ser maior", reconhece
Carlos Eli Gonçalves, subprefeito
de Vila Prudente.
(NB)
Envie sua "bronca" do Plano Diretor para
Alameda Barão de Limeira, 425, 4º andar,
Campos Elíseos, CEP 01202-001, São Paulo, SP, ou
pelo e-mail imoveis@uol.com.br.
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