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Administrar casas dá menos dor de cabeça
EDSON VALENTE
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As estatísticas de brigas entre
vizinhos em condomínios podem cair drasticamente com a
explosão horizontal. Administradoras notam que a convivência entre moradores de conjuntos de casas é mais pacífica.
"Há maior qualidade de vida",
afirma Antenor Matias, 60, diretor da Matias Imóveis. "Tornam-se comuns festas e churrascos coletivos", conta Luís Ramalho, 33, diretor de condomínios da administradora Itambé.
Outra vantagem dos conjuntos horizontais diz respeito aos
custos de manutenção, que tendem a ser inferiores aos dos
condomínios de edifícios.
"Nos verticais de alto padrão,
com 25 apartamentos, paga-se
entre R$ 2.000 e R$ 2.500 de
condomínio", estima Ramalho,
da Itambé. "Em horizontais do
mesmo padrão, com igual número de casas, a taxa cai para
cerca de R$ 1.500", afirma.
Há quem acredite que as diferenças sejam mínimas. "O valor
varia em função do nível de sofisticação dos imóveis e do número de unidades", opina Hubert Gebara, 66, diretor da Hubert Assessoria Imobiliária.
A preocupação com segurança, contudo, faz com que muitos
conjuntos de casas contratem
um número maior de empregados para ronda e vigilância, o
que eleva o custo condominial,
diz Maria Lúcia Abdalla, 50, diretora da administradora Oma.
Síndico de um condomínio
misto, Ilzo Nagamine, 34, conta
que os prédios requerem mais
cuidados. "Para a limpeza de
halls e de escadarias, por exemplo, precisamos de ajuda de
uma empresa terceirizada."
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