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EXPLOSÃO HORIZONTAL
Índice deixa bem para trás Santo André, Barueri e São Bernardo do Campo; trânsito na Raposo Tavares ainda espanta paulistano
Cotia sedia 16 dos 54 condomínios lançados
NATHALIA BARBOZA
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Dos 54 condomínios lançados
nos últimos cinco anos na região
metropolitana de São Paulo, 16
estão nos domínios do município
de Cotia (33 km a oeste), 29,6% do
total. O índice deixa bem para trás
Santo André, segundo colocado,
com 13% (leia quadro abaixo).
Os números refletem o avanço
sobretudo do bairro Granja Viana, área do município mais próxima da capital. Mas o mesmo processo começa a acontecer em lotes
mais longínquos, que chegam até
a vizinha Vargem Grande Paulista, a 46 km ao sul de São Paulo.
"Os terrenos são mais baratos
nessas regiões. Dá para ter lotes
mais generosos, alamedas mais
largas e casas de verdade, com
conforto e lazer", explica Rogério
Santos, diretor da imobiliária
Abyara, que vendeu o Villanova.
A concentração de escolas, supermercados, restaurantes e outros estabelecimentos de serviços
e comércio -ainda um ponto
fraco no município- à beira da
rodovia Raposo Tavares também
dá uma pista de que o movimento
do paulistano é rumo ao interior.
Potenciais compradores, o casal
Francisco Silva, 41, e Gisela Argentin, 38, visitou os plantões de
vendas no último final de semana.
"Dentro de São Paulo, são raros
os condomínios de casas com
preços que não sejam absurdos."
"Mas a malha viária, definitivamente, é um problema", constatou Argentin. Como outras famílias, ela enfrentou o congestionamento típico do trecho urbano da
Raposo Tavares, no km 33, onde
há uma sequência de lombadas.
"O potencial da região é gigantesco, sobretudo pelos benefícios
que virão com a conclusão do Rodoanel", prevê Tomás Salles, diretor da imobiliária Lopes, que comercializa dois condomínios em
Cotia.
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