|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ESCRITÓRIOS
Barra Funda e Vila Olímpia são promessas; Paulista perde espaço
Faria Lima deve manter a liderança em oferta e preço
DA REPORTAGEM LOCAL
""Vedete" do mercado de escritórios na capital, a região da avenida Brigadeiro Faria Lima deve continuar sendo o principal pólo de investimentos nos próximos três anos.
"Mesmo com estoques em excesso, deve se manter como o
principal destino das multinacionais", diz Eduardo Coelho, diretor da Brasil Realty, que está investindo R$ 600 milhões na construção de três comerciais no local.
"Tanto acreditamos no potencial
que vamos lançar outro "triple A"
no espaço que era da Dado Bier."
"Até a área próxima ao largo da
Batata, hoje em estado precário,
começa a chamar atenção com os
edifícios recém-construídos por
lá", ressalta Sandra Ralston, da
consultoria Jones Lang LaSalle.
Já as apostas da incorporadora
TishmanSpeyer Método, que está
investindo cerca de R$ 1 bilhão
em dois grandes empreendimentos em São Paulo e no Rio, são a
marginal Pinheiros e a Berrini.
"Faremos um complexo de escritórios, o Rochaverá [entrega
em 2003", de R$ 500 milhões, ao
lado do shopping Morumbi, pois
é onde mais tem havido investimentos públicos e privados na
cidade", justifica Daniel Citron.
O diretor da Colliers International José Luís Barros, 45, ao contrário, aponta outras regiões potenciais: "A Berrini está saturada
e é prejudicada pelo trânsito, por
isso acredito mais na marginal
Pinheiros, próxima à Vila Leopoldina, na Barra Funda e na Vila
Olímpia, que tem um projeto
de urbanização interessante".
Na contramão, o cartão-postal
da cidade, a avenida Paulista, vem
perdendo espaço. "Embora tenha
havido lançamentos importantes,
muitas multinacionais estão migrando para os edifícios mais modernos, restando as médias empresas por lá", avalia Carla Ponzio, da Bolsa de Imóveis. (CAo)
Texto Anterior: Locação e venda: Escritórios de alto padrão devem ter queda de 8% a 10% Próximo Texto: Locação residencial sobe 1,9% em maio Índice
|