São Paulo, domingo, 01 de junho de 2003 |
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ET + cetera A sociedade Eminem "Se o antigo sonho americano era um emprego com o qual alimentar a família, o novo é um emprego que você ame com o qual alimentar sua família", afirma Richard Florida. Para o autor de "The Rise of the Creative Class" (A Ascensão da Classe Criativa), o crescimento do "setor criativo" ecoa na cultura popular: "Jovens dos subúrbios sonham em se tornar estrelas do rap porque é um trabalho divertido e estimulante de um modo que um emprego de rotina atrás de uma mesa jamais seria". O cancioneiro do narcotráfico Convertidos em êxito discográfico, os "narcocorridos" (canções populares que versam sobre o universo do narcotráfico) mexicanos servem de fonte para relatos realistas sobre o que se passa na fronteira mais conflituosa da América. A "narcocultura" tem hoje uma presença esmagadora, segundo relata o jornal argentino "Clarín", tanto na América Latina quanto nos EUA: já se fala até em "art narcó", estilo que se encontra, por exemplo, nas suntuosas residências dos poderosos. Polícia da linguagem Os "fundamentalistas" baniram assuntos "controversos", como divórcio e crianças desobedientes; sua contraparte de esquerda eliminou palavras "indecentes", como "defeituoso" ou "país atrasado" dos livros escolares, enumera Diane Ravitch em "The Language Police". Partindo da descoberta de que o departamento de Educação dos EUA submete textos a uma comissão de jurados de "preconceito e sensibilidade", a autora desvenda raízes e ramificações desse sistema. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + cinema: Histórias de marionetes humanas Índice |
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