São Paulo, domingo, 01 de dezembro de 2002

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ET + CETERA

Novas fronteiras da crítica de cinema
Nem só da análise de filmes vive a crítica de cinema. A tese é do renomado crítico francês Jean-Michel Frodon. Em artigo no "Monde", ele se refere a teses de Godard e Rohmer -que já elegeu, nos anos 50, uma transmissão de futebol pela TV entre os "melhores filmes do ano"- para sustentar que, na "era das imagens", o especialista em cinema tem meios valiosos para interpretar múltiplos "regimes do visível", do vídeo à publicidade e à mise-en-scène de uma ação terrorista.

A camuflagem do ciberterrorismo
A insistência com que o governo de Geoge W. Bush alimenta o pânico da população americana sobre ataques terroristas via internet esconde sua negligência no combate a formas mais verossímeis de "ciberdelinquência", como os hackers e os vírus -que no ano passado teriam causado um prejuízo de cerca de US$ 15 bilhões para a economia global. A crítica é do ensaísta Joshua Green, que, em edição recente da revista "Washington Monthly", desmonta o "mito do ciberterrorismo".

Sai nova edição de "HQ" de Cortázar
É relançada na Argentina uma das obras menos conhecidas de Julio Cortázar: "Fantomas contra los Vampiros Multinacionales" (ed. Destino). Trata-se de um "livro-comics" publicado no México em 1975, com ilustrações de desenhistas da editora então responsável por HQ baseado na lenda de Fantomas -célebre vilão francês criado por Marcel Allain e Pierre Souvestre. Cortázar queria dar visibilidade popular à denúncia da violação dos direitos humanos na América Latina.


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