São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2003 |
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ET + cetera Maternidade versus capitalismo Ironias da vida americana voltam à mira da socióloga Arlie Russell Hochschild, que acaba de lançar "The Commercialization of Intimate Life" (322 págs., US$ 17, University of California Press). A terceirização da tarefa de amar e cuidar dos filhos, decorrente do "care gap", déficit que a emancipação feminina deixou, teria criado uma legião de "substitutos comerciais para tarefas familiares" mais competentes do que a "coisa real". Conclusão: "O capitalismo está competindo com a família". Quando Paris era uma festa literária Fundada em 1915 por Adrienne Monnier, A Casa dos Amigos dos Livros era frequentada por Walter Benjamin, Aragon, André Gide... Seis anos depois Sylvia Beach criava a Shakespeare & Company, que reuniria Scott Fitzgerald, Marianne Moore, Hemingway... No recente "Passage de l'Odéon" (Fayard, 368 págs., 24 euros), Laure Murat investiga a fundo esse poderoso e mítico circuito intelectual do entreguerras, revelando as leituras prediletas e as relações entre os frequentadores. Geração Y sacode a democracia nos EUA As novas edições de duas tradicionais publicações ligadas à esquerda dos EUA discutem o futuro da democracia no país. A mensal "American Prospect" defende, em amplo dossiê, que a multicultural e "high-tech" geração Y (nascidos entre 1979 e meados dos 90) irá questionar a política e suas instituições tradicionais e discute também como a internet está modificando a esfera pública. Já a semanal "Nation" indaga como o sentimento antibélico dos jovens irá pesar nas próximas eleições. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + televisão: American Idol, o show da vida Índice |
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