São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002 |
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ET + CETERA A sexualidade posta no freezer A "contaminação do erotismo pela pornografia" e o "congelamento das figuras do corpo e do desejo" marcam a sexualidade "entediada" predominante na arte e na cultura contemporâneas. O diagnóstico é da ensaísta Dominique Baqué, que, em "Mauvais Genre(s)" (Editions du Regard), analisa -recorrendo a autores como Bataille, Deleuze e Barthes- as tendências dos últimos anos em áreas como a publicidade, o cinema, a moda, a literatura, a cirurgia plástica e a clonagem. Os primeiros modernos da Argentina A arte argentina do final do século 19 -em quadros como os de Juan Manuel Blanes- era já moderna não pelo critério de uma suposta afinidade "formal" com as vanguardas européias, mas por sua inserção cultural e pelo tipo de debate público que gerava. A tese, na contramão da historiografia canônica do país, é defendida pela crítica Laura Malosetti Costa no livro "Los Primeros Modernos" (ed. FCE), um estudo sobre os nexos entre arte e sociedade em Buenos Aires entre 1876 e 1895. Os choques do islã Qual a relação entre, de um lado, o "choque" causado em 11 de setembro pelo islamismo de face fanática, "à la" Bin Laden, e, de outro, os sucessivos "traumas" pelos quais o islã tem passado desde o final do século 18, quando foi submetido à colonização ocidental? É o que se pergunta o francês Marc Ferro no recém-lançado "Le Choc de L'Islam" (ed. Odile Jacob). Ferro é um dos mais respeitados historiadores da atualidade e autor de livros como "A História Vigiada" (ed. Martins Fontes). Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + sociedade: O preço relativo da miséria Índice |
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