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Os dez casos críticos do FBI
Palmer Raids (1919-20) Como parte do Pânico Vermelho (caça aos comunistas e simpatizantes), milhares de supostos radicais são presos por agentes do FBI e
auxiliares. A reação pública adversa impressiona J. Edgar Hoover, então diretor do FBI, e evidencia a necessidade de serem asseguradas as liberdades civis
John Dillinger (1934) A perseguição ao famoso assaltante de banco impulsiona o governo federal à aplicação da lei criminal, e o FBI ganha poderes policiais
Alger Hiss (1949) Cerca de 300 agentes do birô reúnem evidências contra o funcionário do Departamento de Estado acusado de falso testemunho sobre seu
envolvimento com o Partido Comunista. O caso ajuda a dar crédito ao Pânico Vermelho, que culminará nas audiências de McCarthy cinco anos depois
Cointelpro (1956) O birô cria um programa de contra-espionagem direcionado ao Partido Comunista, se afasta da aplicação da lei e se torna uma força política
Incêndio no Mississippi (1964) Codinome dado à investigação do sequestro e assassinato de três militantes pelos direitos civis perto da Filadélfia. Mais de 250 agentes do birô trabalham no caso, que comprometia a polícia local e homens da Ku Klux Klan
Abscam (1978-80) Na era pós-Watergate, o FBI aumenta sua atenção a crimes do colarinho-branco. A operação "Abscam" (na qual membros do Congresso
foram filmados secretamente aceitando suborno de agentes que se apresentaram como intermediários de um xeique árabe) introduz novas técnicas -o uso
de agentes secretos e práticas clandestinas
La Cosa Nostra (1986) Vigilância meticulosa e fitas registrando conversas criam um caso complexo que levaria à condenação de oito líderes das "famílias"
Explosão de bomba na garagem do World Trade Center (1993) Seis dias depois um suspeito é preso, e investigações posteriores conduziriam a mais prisões
Waco (1993) O enfrentamento de 51 dias com fanáticos religiosos no Texas, sob supervisão da equipe de resgate a reféns do FBI, termina em desastre, com 80
pessoas mortas. Waco (onde se localizava a propriedade da seita Ramo Davidiano) torna-se emblemático dos erros crassos do FBI nos anos 90
11 de setembro (2001) O caso está acelerando uma mudança, mais uma vez, em direção à concentração na inteligência, em detrimento da obrigação de aplicar a lei. Isso tem enfatizado a necessidade de cooperação interagências e destaca o crescente alcance internacional das responsabilidades do FBI
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