São Paulo, domingo, 11 de maio de 2003 |
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ET + Cetera A morte igualitária Os propósitos humanitários e igualitários da guilhotina, concebida para poupar os condenados à morte dos horrores da execução medieval e para "conceder" a ricos e pobres um fim igualmente "luxuoso", são analisados em "Guillotine" (256 págs., US$ 31, ed. Sutton), de Robert Frederick Opie. O livro aponta o equívoco em associar a guilhotina à França: responsável por 3.000 mortes em Paris durante a Revolução Francesa, ela seria utilizada para executar 10 mil na Alemanha nazista. O demissionário belicista O jornalista John Lloyd, editor da "New Statesman" nos anos de 1980 e colaborador por sete anos da revista semanal britânica, publicou no mês passado um artigo de despedida intitulado "Porque Eu Não Posso Mais Escrever para a NS". Nele, Lloyd explica por que a postura antiguerra da publicação o levou a pedir demissão. "A esquerda deveria lutar por aqueles que são reprimidos por seus próprios governantes. Mas ela jogou fora a oportunidade de fazer isso", escreveu. As escolas vão ao mercado Mesmo em um país de Primeiro Mundo como a Holanda, lecionar também deixou de ser uma boa opção profissional: segundo dados do Informe Geral sobre o Estado da Educação na Holanda, os colégios do país estarão desfalcados, até 2006, em 53 mil professores. Para reverter o processo, o governo holandês planejar fomentar em caráter emergencial a contratação de docentes egressos do mundo empresarial, prometendo pagar os mesmos salários oferecidos pela esfera privada. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + autores: O paraíso perdido do conhecimento Índice |
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