São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2004 |
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Et + cetera Somos locos por ti, America Dois estudos lançados nos EUA reavaliam a tese da resistência cultural entre os imigrantes hispânicos. "Remaking the American Mainstream" (Harvard University Press), de Richard Alba e Victor Nee, e "Reinventing the Melting Pot" (Basic Books), organizado por Tamar Jacoby, defendem que o fascínio pelo pluralismo cultural levou alguns sociólogos a subavaliarem a força "poderosa, lenta e invisível" da assimilação, diz artigo publicado na revista "Chronicle of Higher Education". Charlie Brown, leitor de Sartre Em artigo publicado na edição deste bimestre da revista inglesa "Philosophy Now", o professor de filosofia canadense Nathan Radke defende que o personagem de histórias em quadrinhos Charlie Brown é um existencialista consumado. Criado por Charles Schulz -que teria tido contato com as obras do filósofo francês em meados dos anos 50-, Brown é "solitário, física e emocionalmente alienado" e "está sempre aguardando uma punição por suas ações desesperadas", diz Radke. Saem inéditos de Hannah Arendt Recém-publicado nos EUA, "Responsibility and Judgement" (Schocken Books, 297 págs., US$ 25) reúne textos de Hannah Arendt (1906-75) escritos durante os últimos dez anos de vida. Editado por Jerome Kohn, traz ensaios como "Algumas Questões de Filosofia Moral", em que a filósofa questiona a insuficiência das categorias morais tradicionais como padrões de conduta. O Holocausto, tema de seu livro "Eichmann em Jerusalém", é tratado em "Auschwitz sob Julgamento". Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + sociedade: A bomba que abalou Paris Índice |
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