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JOSÉ SIMÃO
Buemba! Heloisa Helena vira patricinha!
Buemba! Buemba! Macaco Simão urgente!
O braço armado da gandaia nacional. Direto da República da Língua Plesa! Socorro! Cuidado! Todos para o abrigo!
Heloisa Helena vem aí! E eu sou contra a
expulsão da Heloisa Helena, vulgo Fogo
Amigo! Ela devia pagar prenda. Deviam
dar um castigo. O castigo seria ela levar
uma vida de patricinha. 1) Cortar aquele
rabo-de-cavalo e fazer chapinha. Ia ficar
a cara da Fátima Bernardes. 2) Passar o
dia no shopping. Porque patricinha é
uma idiota com cartão de crédito. 3) Dormir abraçada com um Piu-Piu de pelúcia. 4) Não perder um só capítulo de
"Malhação"!
E nada de ficar lendo "O Capital", de
Marx. Só o pensamento vivo da Ana Maria Braga. Ops, Anameba Brega! E nada
dessa história de marxismo cristão, que
Jesus era camarada. Ia ter que virar carismática. Fã do padre Marcelo. Rarará! Esse castigo ia ser pior que pena de morte.
Pior que cadeira elétrica do Bush! Pior
que o paredón do Fidel!
E duvido que qualquer companhia aérea tenha peito de comunicar à Heloisa
Helena que ela não pode embarcar porque tá dando overbooking. Ela ia cuspir
fogo. Vomitar verde! Ela ia cuspir fogo e
vomitar verde! E ela virou performática,
multimídia. Ela não está mais dando declaração, está dando show. Ela vai dar
uma palestra no Maranhão e o convite é:
"Sarney que se cuide, Heloisa Helena
vem aí". Rarará. E uma amiga minha,
quando a neta não quer comer, ameaça:
"Se você não comer tudo, eu chamo a
Heloisa Helena". Rarará.
E a Heloisa Helena virou gíria. É verdade. A gíria é: baixou uma heloisa helena.
"O cara quis folgar comigo, mas aí baixou uma heloisa helena e eu botei ele pra
correr." E aquela amiga minha que
achou uma gata na rua e a gata se revelou
uma encrenqueira, arranha todo mundo.
E aí ela batizou a gata de Heloisa Helena.
Rarará. É mole? É mole, mas sobe!
E atenção! Cartilha do Lula. Mais três
verbetes pro óbvio lulante. "Taxativa": a
prefeita Marta. "Cornucópia": clone de
chifrudo. "Contra-regra": Heloisa Helena. Rarará. Nóis sofre, mas nóis goza.
Hoje só amanhã. Que eu vou pingar o
meu colírio alucinógeno!
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