São Paulo, domingo, 27 de abril de 2003 |
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ET + cetera A televisão e os conflitos raciais Como a televisão afeta a organização e eficácia da luta de minorias por direitos civis? A questão é levantada pela pesquisadora de mídia Sasha Torres, de Ontário, no livro "Black, White, and in Color" (Princeton University Press, $16,95). Ela discute ali a disparidade entre, de um lado, a simpatia da TV americana em relação aos negros, nos conflitos dos anos 50 e 60, e, de outro, a sua afinidade com o ponto de vista das forças policiais de repressão, nos embates dos anos 90. O mito Henry James O ensaísta James Wood ataca, na edição de abril da revista "Atlantic Monthly", um dos mais "intocáveis" escritores de língua inglesa: Henry James. Para ele, o autor de "Retrato de uma Senhora" e "A Taça de Ouro" é superestimado, já que seus diálogos seriam "pouco naturais" e seus personagens tenderiam a se enquadrar em um número pequeno de variações: homens gentis, mas fracos; manipuladores formidáveis ou inocentes que precisam ser protegidos. A geografia mental dos caubóis O unilateralismo, em voga na cena geopolítica atual, pode exprimir uma atitude mental típica da cultura americana. Ele se liga a um individualismo cego aos contextos globais e que "resolve" conflitos - a contradição lhe é insuportável- com a virulência dos caubóis. A descrição é feita por Richard Nisbett ao "Village Voice". Renomado psicólogo social de Michigan, ele acaba de lançar "The Geography of Thought" (Free Press), estudo das diferenças de percepção de ocidentais e orientais. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + literatura: O Machado latino-americano Índice |
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