São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002 |
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ET + CETERA O trono de Beckham O que seria da Inglaterra se a monarquia caísse? Tal questão foi posta, em debate com leitores do jornal "Independent", ao historiador Simon Schama, professor de história da arte na Columbia em Nova York, e autor de "Paisagem e Memória". Especialista na história da Inglaterra, Schama não titubeou: "Nós nos tornaríamos um país mais triste. Acabaríamos precisando de uma figura emblemática que nos personificasse, e não sei se David Beckham está pronto para o cargo. Ainda". Arquitetura da irresponsabilidade Mais badalado arquiteto da atualidade, Rem Koolhaas imprimiu em obras como a futurista loja Prada no Soho (Nova York) e o Guggenheim de Las Vegas as marcas de um pioneirismo estético que, tornando-se paradigma de políticas urbanistas -como ambiciona o holandês-, se revela, antes, contraproducente e "irresponsável". É o que diz, em artigo na "The American Prospect", Sarah Williams Goldhagen, professora de história e teoria da arquitetura na Harvard Design School. A indústria do terror "Qualquer conexão entre pobreza, pouca educação e terrorismo é indireta, complicada e provavelmente muito fraca." Essa tese é defendida pelos ensaístas Alan B. Krueger e Jitka Maleckova em estudo publicado em edição recente da americana "New Republic". Krueger e Maleckova também afirmam que uma argumentação desse teor poderia não passar de um álibi para pressionar os países ricos a aumentar o montante de verbas mobilizadas na assistência aos subdesenvolvidos. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + sociedade: Promessa de modernidade Índice |
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