Início do 4G fica mais perto após acordo com fornecedor

A Oi divulgou ontem que fechou contrato a Ericsson, Nokia-Siemens e a Alcatel Lucent para serem suas fornecedoras de banda larga 4G.

A empresa investirá R$ 1 bilhão na instalação da rede nas seis cidades-sede da Copa das Confederações (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador) e em São Paulo.

A Vivo e a Claro anunciaram anteontem que seus fornecedores serão a suíça Ericsson e a chinesa Huawei.

A Tim informou que divulgará seus fornecedores nas próximas semanas.

Esses anúncios são o primeiro passo das teles para a concretização do serviço, uma exigência do governo brasileiro. Inicialmente, as operadoras resistiram ao 4G afirmando não terem amortizado os investimentos da rede 3G, serviço lançado em 2008 e que ainda não atingiu todos os municípios do país.

O governo não aceitou os argumentos e manteve o leilão das licenças, vendidas em junho por R$ 2,9 bilhões.

Superadas essas barreiras, o governo anunciou a assinatura dos contratos de autorização das operadoras para o 4G, prevista para a próxima terça-feira, em Brasília.

Para os especialistas, o problema agora é correr contra o tempo. "O jeito será compartilhar as antenas", afirma Erasmo Rojas, presidente da 4G Americas, associação que representa o setor no continente.