São Paulo, terça-feira, 04 de outubro de 2011 |
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Especialista diz que técnica não resolve problema DE SÃO PAULO Apesar de estudos apontarem que é possível até dobrar a produção de álcool em uma mesma área com o uso do bagaço e da palha da cana, especialistas dizem que o etanol de segunda geração não vai acabar com o deficit atual na oferta no Brasil. O problema deve continuar sendo a falta de competitividade do biocombustível em relação à gasolina, que tem os preços administrados no país pela Petrobras. "Não é a primeira geração que vai resolver o problema. Não há dúvidas de que o etanol de segunda geração vai ser mais caro. E se o etanol, hoje, já está perdendo mercado para a gasolina por causa do preço, o que dirá do etanol de segunda geração", afirma Roberto Schaeffer, diretor de planejamento estratégico da Coppe/UFRJ. Para Alfred Szwarc, consultor de emissões e tecnologia da Unica, o etanol de segunda geração pode ampliar a oferta do produto, mas apenas no futuro. "As novas tecnologias poderiam ajudar muito, mas não resolvem o problema atual. Não há unidades prontas comercialmente", diz. A expectativa é que as primeiras fábricas comecem a operar entre dois e quatro anos. (TF) Texto Anterior: Commodities: Etanol de 2ª geração já é quase realidade Próximo Texto: Análise: Custos maiores e queda no consumo preocupam o setor de suco de laranja Índice | Comunicar Erros |
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