São Paulo, segunda-feira, 10 de outubro de 2011 |
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Empresas de tele podem ganhar regra específica DE BRASÍLIA Quanto mais aquecido um determinado setor, maior é a tendência que as disputas concorrenciais cheguem ao Conar. Ele é visto como um termômetro da competição de cada segmento. Em alta, empresas de telecomunicações e de higiene pessoal dominam atualmente a queda de braço no conselho. No passado, já eram carros e cerveja. Os dois segmentos estão entre os dez que mais investiram em publicidade em 2010, segundo pesquisa do Ibope. As teles levam diferentes queixas ao Conar: quem tem a maior cobertura, melhor preço e melhor pacote. Tanto que o órgão já estuda redigir normas específicas para o setor, que investiu no ano passado R$ 3 bilhões em propaganda. O número é do Ibope, que não considera eventuais descontos dados ao anunciante. Outra intensa batalha é travada hoje entre os sabonetes antibactericidas. O Brasil é o terceiro país do mundo que mais consome produtos de higiene pessoal, segundo o governo. A disputa no âmbito do conselho é acirrada e costuma chegar à última instância. Mas, mesmo contrariadas, as anunciantes acatam os resultados do Conar, até como forma de evitar que a regulamentação venha de fora. Segundo levantamento do conselho, 200 projetos tramitam no Congresso para instituir regras à propaganda. As empresas só podem levar ao Conar queixas sobre aspectos objetivos de comerciais das concorrentes. Texto Anterior: Conar julga marca que se diz a melhor em comercial Próximo Texto: Análise: Órgão é bem-sucedida experiência de autorregulamentação no Brasil Índice | Comunicar Erros |
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