São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2011

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Navio chinês começa explosão de pedra no porto de Santos

Obra permitirá que embarcações maiores acessem o canal

FELIPE CARUSO
DE SANTOS

Cento e trinta e cinco anos após o Barão de Tefé arrancar cerca de 750 toneladas de uma pedra que atrapalhava a navegação no porto de Santos, a rocha voltará a ser alvo de explosões.
O objetivo é reduzir a interferência no canal em que passam os navios. O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, anunciou ontem o início dos trabalhos de demolição da pedra de Tefé -como ficou conhecida a rocha-, que serve de pilar de sustentação do cais de passageiros na margem direita.
Também será implodida parte da pedra Itapema, próxima à estação de barcas, no distrito de Vicente de Carvalho (Guarujá), na margem esquerda do canal.
A obra é parte dos trabalhos de dragagem do canal de Santos e é financiada com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Depois das obras, o canal terá 15 metros de profundidade e a via navegável será alargada para 220 metros, o que permitirá o acesso de navios maiores.
A vencedora da licitação internacional de R$ 25,6 milhões trouxe um navio chinês construído especificamente para esse tipo de operação. Com a tecnologia da embarcação, usada na expansão do canal do Panamá, o prazo da obra passou de um ano e meio para dois meses.
Com dez torres de perfuração, o Yuan Dong 007 começou ontem a abrir quase 1.300 furos nas pedras para permitir a colocação de explosivos.


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