São Paulo, segunda-feira, 31 de outubro de 2011 |
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ANÁLISE Empresas têm que aprender a lidar com a 'nova velha geração' TATIANA FARINA ESPECIAL PARA A FOLHA Além do aumento da renda per capita e do crescimento da classe média, o Brasil tem passado por outra transformação importante: o envelhecimento. Com menor taxa de natalidade e o aumento da esperança de vida, projeções indicam que o país será, em menos de duas décadas, um dos mais envelhecidos do mundo. Os idosos de hoje estão mais ativos e independentes do que nunca. Boa parte deles mora sozinha e se aposenta mais tarde, ou não se aposenta. É um novo grupo consumidor que pode ser mais explorado pelas empresas. Os idosos gastam mais tempo procurando o que querem e são mais desconfiados de novas marcas e produtos. Os mais velhos também pechincham mais, gastam menos em supermercados e compram menos produtos prontos para o consumo. E estímulos gerados pela mesma ferramenta de comunicação são percebidos de forma distinta por adultos jovens e idosos. Os mais velhos precisam de mais tempo para processar informações. Eles também passam a adquirir mais informações na mídia do que em seus círculos sociais, que tendem a diminuir ao longo do tempo. A nova velha geração não só é importante como é diferente. Cabe agora às empresas aprender a atender e se comunicar com esse grupo. TATIANA FARINA é professora do Insper. Texto Anterior: Pais e avós poupam mais para filhos e netos Próximo Texto: Cenário é favorável a papéis de alto retorno Índice | Comunicar Erros |
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