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EUA
Texas desliga aparelho de grávida com morte cerebral
DE NOVA YORK - Acabou ontem, com o desligamento de aparelhos, a batalha legal de dois meses entre a família de uma grávida que teve morte cerebral e um hospital do Texas.
A questão principal era justamente o fato de Marlise Muñoz, 33, estar esperando bebê.
Enquanto a família brigava para que os médicos não mantivessem o corpo vivo por meio de máquinas, o hospital John Peter Smith, em Fort Worth, argumentava que esse era o procedimento previsto pela lei estadual no caso de gravidez.
Os advogados do hospital arguiam que a lei penal texana considera homicídio a indução de um feto à morte.
Já para os advogados da família, o feto era "distintamente anormal" e seu desenvolvimento não era "viável".
Marlise Muñoz estava grávida de 14 semanas de seu segundo filho quando foi encontrada sem consciência por seu marido em 26 de novembro.