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Sean Penn apoia americano preso por 18 meses na Bolívia

DE SÃO PAULO

O pesadelo do empresário americano Jacob Ostreicher, 54, na Bolívia -que inclui 18 meses em uma prisão- vai se encaminhando ao fim com o apoio do ator e cineasta Sean Penn, famoso por suas opiniões de esquerda e ativismo.

A história foi revelada em uma reportagem do jornal "New York Times".

Como outros empresários, Ostreicher investiu fora do país com a recessão. Ele foi estimulado a cultivar arroz na Bolívia por seu advogado, Andre Zolty -que foi, por sua vez, convencido pela ex-funcionária Claudia Rodriguez.

Ostreicher, que viajava com frequência à Bolívia para monitorar o negócio, suspeitou que Claudia desviava dinheiro e a denunciou à polícia. Para o negócio, ela havia comprado terras de Maximiliano Dorado, culpado no Brasil por tráfico de drogas.

Pelo episódio com Dorado, promotores acusam o empresário de lavagem de dinheiro -mas sem ter provas formais.

A ajuda de Penn, que viajou à Bolívia em dezembro passado, amenizou a situação de Ostreicher, que foi solto e está em prisão domiciliar.

Penn afirmou à imprensa, pouco antes do empresário ser libertado, que ele "como todas as partes sabem, é totalmente inocente".

Autoridades bolivianas, incluindo promotores e o conselheiro-chefe legal no Ministério do Interior, foram presos, acusados de extorsão.

O investidor se diz inocente e criticou autoridades americanas e bolivianas. "Colocaram-me na cadeia sem uma única prova. Eu me senti como um cachorro", disse. Ele afirma que teve dezenas de milhões roubados.

O governo boliviano insiste em que, mesmo com as alegações de corrupção, há indícios de que Ostreicher tenha cometido lavagem de dinheiro. Ele não sabe quando retornará aos EUA.


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