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Colombianos entram na onda da reeleição
DA REDAÇÃO
Já passou pela Argentina
de Carlos Menem, pelo Peru
de Alberto Fujimori, pelo
Brasil de Fernando Henrique Cardoso e pela Venezuela de Hugo Chávez.
Agora, é a vez do colombiano Álvaro Uribe acionar
o rolo compressor no Congresso para aprovar a reeleição e viabilizar um segundo
mandato. Seu mote: prosseguir a política de segurança
linha-dura contra os grupos
armados ilegais do país.
O "vazamento" do Plano
Patriota faria parte da estratégia. Para o analista Alfredo
Rangel, "o fato de a notícia
ter saído nesta semana e de
fontes da Presidência indica
que haja relação com a proposta da reeleição".
"A política de segurança
está para a reeleição de Uribe
assim como a estabilidade
econômica esteve para
FHC", compara o senador
governista Rafael Pardo.
Há boas chances de Uribe
aprovar a reeleição. Ela passou na primeira votação, na
quinta-feira, por 12 votos a 3,
em comissão do Senado.
Mas a aprovação poderá
ter um custo alto. A oposição
diz que há barganha de votos. O governo nega.
A popularidade de Uribe
supera 70%, mas a interrupção do diálogo com os paramilitares e a resistência em
negociar a libertação de reféns mantidos pelas Farc podem desgastá-lo.
(FM)
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