DA REDAÇÃO

A decisão do governo do Iraque de abrir suas reservas petrolíferas a empresas estrangeiras foi recebida com ceticismo pelo Comitê Parlamentar iraquiano para Petróleo e Gás, que prometeu ontem um controle rigoroso sobre os futuros contratos.
"Devemos ter acesso a todos os detalhes de todos os contratos. Caso contrário, iremos barrar no Parlamento a aprovação desses acordos", disse Ali Hussain Balou, presidente do comitê.
Balou afirmou que cobrará do Ministério do Petróleo explicações sobre o plano de convidar cinco petroleiras ocidentais a prestar serviços em instalações já em operação durante um ano, revelado pelo "New York Times". A condição lhes daria vantagens em futuras licitações. O governo não deu detalhes e disse ainda estar negociando.
Balou também criticou a decisão do governo de pré-qualificar 41 companhias -35 delas estrangeiras- para a concorrência que será realizada em 2009 para a exploração de seis campos com reservas asseguradas.
Na frente da segurança, o chanceler iraquiano afirmou que os EUA renunciaram à imunidade para funcionários de empresas de segurança americanas, que atuam no país como mercenários. Washington não confirmou. O ponto é crucial para fechar um acordo de segurança que permitiria aos EUA presença permanente no país árabe.