São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2011 |
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FOCO Manifestantes acampam e protestam em Wall Street VERENA FORNETTI DE NOVA YORK "Nós não vamos sair daqui", enfatiza o professor de ciência Justin Wedes, 25, um dos organizadores do movimento Ocupe Wall Street, que desde o dia 17 reúne manifestantes para acampar no parque Zuccotti, próximo a Wall Street, em Nova York. A Folha visitou o parque duas vezes na semana passada. Os manifestantes haviam formado comitês para negociar a permanência com moradores da região, atrair mais ocupantes e disponibilizar comida, água e roupas limpas aos que aderiram. Dois dias depois, o número de acampados tinha aumentado, assim como o policiamento e a atenção da mídia. Segundo uma das organizadoras, cerca de 300 pessoas passaram aquela noite ali e, em uma semana, foram arrecadados US$ 3.000. O estudante Peter, 24, que estava no parque, mas não quis revelar o sobrenome, disse não concordar com a influência das empresas no governo dos EUA, mas afirmou não simpatizar com o protesto. "Isto aqui é para meninos ricos. Estudo, trabalho e não moro em Manhattan. Não tenho tempo para ficar aqui." Apesar de predominantemente jovem, a ocupação em Wall Street começou a atrair trabalhadores mais velhos. Era o caso do Granny Peace Brigade [em tradução livre, brigada da paz das vovós]. "Eles finalmente estão pensando como eu politicamente, mas têm uma abordagem diferente. Nunca pensei em fazer um protesto contra Wall Street", disse a aposentada Lillian Hifflander, de 92 anos. Protestos também interromperam o trânsito na ponte do Brooklyn, ontem. Cerca de 400 manifestantes foram presos, segundo a polícia. Texto Anterior: Líderes mundiais não evitam falta de confiança Próximo Texto: Folha Transparência: Brasil tentou abrir exceções ao banir minas Índice | Comunicar Erros |
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