São Paulo, quarta-feira, 05 de outubro de 2011

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Navio da Petrobras é atacado na Tanzânia

Sete supostos piratas somalis são presos após ataque na costa do país

Estatal brasileira investe US$ 11 milhões para explorar petróleo no leste da África, onde quer aumentar atuação

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Tanzânia prendeu ontem sete supostos piratas somalis, após ataque a um navio de exploração de petróleo e gás operado pela Petrobras na costa do país, localizado no leste da África.
"O MRCC [Centro Marítimo de Coordenação de Resgate, sigla em inglês] recebeu relatos de um ataque contra uma embarcação de exploração conhecida como Ocean Rig Poseidon", informou o Registrador de Embarcações da Tanzânia em um comunicado divulgado ontem.
"No incidente, sete piratas armados em um barco pequeno atacaram o navio. O pessoal da segurança do navio, com a ajuda da Marinha tanzaniana, respondeu atirando e conseguiu prender os piratas", segundo o comunicado.
Procurada pela Folha, a Petrobras declarou que não iria se manifestar sobre o ataque pirata porque o navio envolvido pertence a uma empresa prestadora de serviços.
A Petrobras tem um acordo de compartilhamento da produção nos blocos 5 e 6 na costa da Tanzânia e iniciou o trabalho de exploração com o barco Poseidon em Mtwara, em setembro.
A empresa brasileira, que investiu US$ 11 milhões na Tanzânia e planeja injetar outros US$ 14 milhões para desenvolver o porto de Mtwara, informou que a embarcação trabalhará na exploração durante 20 meses.
O incidente aumenta para 18 o número de piratas presos na Tanzânia por ataques no Oceano Índico. Em abril, a Tanzânia ordenou que o Exército escoltasse os navios de petróleo e gás na costa do país para proteção contra piratas somalis.

Colaborou a Sucursal do Rio


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