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TRAGÉDIA NO CARIBE
Navio com ajuda atraca no Haiti, onde Hanna matou 137
DA REDAÇÃO
Um navio com 33 toneladas de suprimentos emergenciais da ONU chegou ontem à cidade portuária haitiana de Gonaives (152 km ao
norte da capital, Porto Príncipe). A cidade de 300 mil habitantes foi a mais atingida
pelo furacão Hanna, que matou pelo menos 137 pessoas
no país, oito dias depois de o
Gustav ter matado 77.
Atracado um dia após o Senado haitiano votar o estado
de emergência humanitária
e pedir oficialmente ajuda
internacional, o navio fez o
primeiro envio significativo
de ajuda humanitária à cidade onde 200 mil precisam de
assistência em curto prazo.
Trouxe suprimentos como
tabletes de purificação de
água, biscoitos, arroz e óleo
de cozinha.
"Não comi nada desde segunda-feira", disse à Associated Press Srita Omiscar,
12, um de 50 órfãos que faziam fila para receber porções de arroz de soldados da
ONU na quinta, antes da chegada do navio. Os capacetes
azuis serviam-lhes parte de
seus próprios suprimentos.
A Cruz Vermelha já convocou países a levantarem US$
3,4 milhões em ajuda. A
União Européia angariou
US$ 2,85 milhões, a Suíça,
US$ 892 mil, e os Estados
Unidos, US$ 250 mil.
Os EUA também ofereceram uma ajuda de US$ 100
mil por meio de organizações não-governamentais a
Cuba, também afetada pelo
furacão Gustav e que sofre
um embargo econômico do
governo americano desde
1962. A quantia corresponde
a um dólar para cada casa
destruída pelo Gustav.
Na terça, a mídia estatal
cubana noticiou a chegada de
ajuda humanitária da Rússia.
Com agências internacionais
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