São Paulo, quinta-feira, 06 de outubro de 2011 |
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DEBATE "JORNALISMO CIDADÃO" Diretor egípcio El-Batout anuncia filme inspirado na Primavera Árabe DE SÃO PAULO - As redes sociais não podem ser responsabilizadas pela onda de revoltas no Oriente Médio, mas tiveram papel primordial na mobilização e na organização dos manifestantes da Primavera Árabe. Esta foi conclusão do debate "Jornalismo Cidadão", que aconteceu anteontem no auditório da Folha. No evento, o cineasta egípcio Ibrahim El-Batout, um dos participantes, anunciou que está fazendo um filme inspirado na Primavera Árabe. O debate foi mediado pelo editor de Mundo, Fábio Zanini, e teve participação ainda da cocuradora da mostra Cinema do Oriente Médio, Marcia Camargos, e do cientista político Daniel Douek. Além das manifestações que triunfaram no embate contra regimes ditatoriais, como ocorreu no Egito, na Tunísia e na Líbia, foram mencionados os protestos no Iêmen e na Síria. Falou-se até sobre uma "Primavera Israelense". "O que houve no Egito é uma referência muito clara para as manifestações em Israel", disse Douek. El-Batout relembrou os tempos de repressão, quando precisava encobrir mensagens políticas em seus filmes, como o drama "Hawi" (2010), uma coprodução entre Egito e Qatar. "No dia 10 de fevereiro [em meio à revolução], resolvi que faria um novo filme ali, na própria praça Tahir. Minha função como cineasta não é retratar a revolução, mas ao menos fazer um filme da forma que ela permitiu." (CARLOS MESSIAS) Texto Anterior: Vitória de escritor é vista como um passo histórico Próximo Texto: Oposição da Bolívia quer investigação sobre estrada Índice | Comunicar Erros |
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