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Atuais pesquisas são ferramenta deficiente
DA REDAÇÃO
As constantes pesquisas divulgadas pela mídia não são uma ferramenta segura para indicar
quem será o presidente dos EUA
mesmo que tenham uma margem
de erro igual a zero.
Como não importa saber quem
tem mais votos em todo o país
-vide a disputa Al Gore x George
W. Bush-, é preciso descobrir
quem vai vencer em cada um dos
50 Estados. Para tanto, os institutos de pesquisa teriam de fazer
não uma pesquisa nacional, mas
50 pesquisas de âmbito estadual.
Isso implica um grande aumento de custos: apesar de bastar a
opinião de mil entrevistados para
se saber a tendência do conjunto
do eleitorado, não dá para dividir
esses mil por 50 e pegar 20 pessoas
em cada Estado. O ideal seria falar
com 50 mil pessoas -mil em cada um dos 50 Estados.
Na semana passada, o instituto
Zogby, em parceria com o "Wall
Street Journal", divulgou um conjunto de pesquisas feitas em 16 Estados-pêndulo. Com metodologia não tão rigorosa -as pessoas
não foram escolhidas aleatoriamente por telefone, mas selecionadas a partir de voluntários que
se ofereceram pela internet-, o
Zogby chegou à conclusão de que
John Kerry venceria George W.
Bush no colégio eleitoral com
uma diferença de 98 votos.
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