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Greve pode elevar preço do petróleo
DO "THE NEW YORK TIMES"
O preço do petróleo acumulou
leve alta na semana com a adesão
da estatal petrolífera venezuelana
à greve contra o presidente Hugo
Chávez.
A greve, que já prejudicou a
produção e a distribuição de petróleo da PDVSA, ocorre no momento em que os estoques do
produto estão relativamente baixos. Além disso, o mercado enfrenta incertezas em relação a
uma possível guerra no Iraque,
que afetaria todo o golfo Pérsico.
Apesar disso, na sexta, em Nova
York, o preço do petróleo a ser entregue em janeiro caiu 36 centavos de dólar -e foi para US$
26,93 o barril-, mas já havia acumulado alta de 4 centavos desde a
segunda-feira, quando a greve venezuelana começou.
A resposta tímida dos mercados
à greve venezuelana mostra que
muitos negociadores do setor
acreditam que a crise passará, segundo o analista Phil Flynn. "O
último golpe [em abril" durou
dois dias", disse ele. Para Flynn,
um impasse prolongado pode aumentar o preço do petróleo. "Potencialmente, é mais perigoso para a economia dos EUA agora do
que o Iraque. Se [a greve" prosseguir no fim de semana, o barril
pode chegar a US$ 30 na próxima
sexta-feira."
Analistas acreditam que uma
interrupção prolongada da produção venezuelana pode levar os
EUA a usarem sua reserva.
Os EUA importam da Venezuela cerca de 1,5 milhão de barris
por dia de petróleo bruto e produtos refinados, incluindo gasolina,
o que corresponde a 13% do total
das importações desses produtos.
A Venezuela é o quinto maior
produtor mundial de petróleo.
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