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"Morte revela incapacidade", afirma Anistia
DA REDAÇÃO
A Anistia Internacional disse
ontem que a morte do ditador
ugandense Idi Amin Dadá exilado na Arábia Saudita é "um triste
sinal da incapacidade da comunidade internacional para julgar
chefes de Estado por seus abusos
em matéria de direitos humanos".
"Foi a indiferença da comunidade internacional, incluindo os
governos ugandenses posteriores
[a Idi Amin], que facilitou sua fuga da justiça", disse George Ngwa,
da ONG defensora de direitos humanos sediada em Londres.
Em Uganda, as primeiras reações à morte de Idi Amin foram
discretas. "Seu corpo deveria ser
trazido de volta e colocado em
exibição para verem alguém que
matou tanta gente", disse Michael
Mademaga, 41, cujo tio foi morto
pelo ditador em 1974.
O enterro de Idi Amin, porém,
foi realizado ontem mesmo, em
Jidda, onde o ditador morreu. A
decisão de escolher a cidade saudita foi de sua família.
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