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Afeganistão faz criticas ao ex-ditador
DA REDAÇÃO
O Afeganistão criticou ontem o general Pervez Musharraf, que renunciou à Presidência do Paquistão para
não ser afastado pelo voto de
impeachment no Parlamento. O porta-voz do Ministério
do Interior afegão, Zemeri
Bashary, disse que o ex-ditador foi um aliado dos EUA
para conter o terrorismo
"apenas nas palavras, e não
nas ações".
As relações entre o Afeganistão e o Paquistão estão
tensas, em razão da suspeita
afegã de que o regime paquistanês esteja por trás de
atentados no país, sobretudo
o de julho, na Embaixada da
Índia em Cabul, com um saldo superior a 60 mortos.
A Índia, o outro vizinho
paquistanês e seu inimigo
em três guerras desde 1947,
qualificou a demissão de
Musharraf de "assunto interno". Os dois países têm a
bomba atômica.
Em Bruxelas, a Comissão
Européia, órgão executivo da
União Européia, reagiu de
forma semelhante à da Índia.
Disse ser uma questão de política interna paquistanesa.
O governo britânico, próximo dos EUA na guerra contra o terrorismo, reagiu à
parte. O premiê, Gordon
Brown, disse que "deixamos
claro o apoio a medidas que
promovam instituições democráticas fortes, que gerem
uma democracia melhor e
mais estável no Paquistão".
A Rússia disse, por sua vez,
esperar que o episódio não
tenha impacto negativo.
Com agências internacionais
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