São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2011

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ONU hasteia a nova bandeira da Líbia pela 1ª vez

DE NOVA YORK

A Líbia recebeu ontem nova bandeira nos prédios das Nações Unidas em Nova York e em Genebra, e a queda do ditador Muammar Gaddafi foi elogiada por diversos líderes globais, inclusive o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o presidente americano, Barack Obama.
O país voltou a usar bandeira que durou de 1951 até 1977, quando Gaddafi a substituiu por uma toda verde.
As lideranças mundiais prometeram ainda colaborar com o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio na reconstrução do país.
Ban afirmou que o Conselho de Segurança ajudou a proteger a população líbia da violência e que "agora precisa mais uma vez responder com igual velocidade e decisão -desta vez para consolidar a paz e a democracia".
As ações da ONU no país, porém, não foram consenso no organismo nem mesmo na época da decisão, em março.
Cinco países do Conselho de Segurança, entre eles, o Brasil, se abstiveram da votação que criou a zona de exclusão aérea no país.
"A Líbia é uma lição sobre o que a comunidade internacional pode atingir quando agimos como se fôssemos um só", disse Obama no encontro da ONU de apoio ao governo de transição.
Segundo ele, "não podemos nem devemos intervir sempre que houver uma injustiça no mundo", mas "há momentos em que o mundo poderia e deveria ter unido a vontade para impedir a morte de inocentes em escala horrorosa".
Para Obama, o regime de Gaddafi chegou ao fim e seus seguidores devem abandonar as armas e se unir "à nova Líbia". O ditador disse ontem, em discurso transmitido por uma TV síria que "as bombas dos aviões da Otan [aliança ocidental] não vão durar".
O governo de transição líbio ainda tem a tarefa de derrotar em diversas cidades as forças leais a Gaddafi, além de realizar eleições, unir o país e redigir uma nova Constituição.


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