São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2011 |
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No Iêmen, 12 são mortos apesar de cessar-fogo Vice-presidente acordou trégua, mas conflitos seguem pelo 3º dia União Europeia pediu solução política rápida para a crise e cautela a forças de segurança e manifestantes no país DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS Nem mesmo um cessar-fogo acordado entre o vice-presidente do Iêmen, Abedrabbo Mansour Hadi, e sete enviados estrangeiros foi suficiente para deter a onda de violência no país. Ontem, pelo menos 12 pessoas morreram em confrontos entre manifestantes e forças de segurança em Sanaa -algumas delas depois da trégua ser anunciada. Estima-se que mais de 60 pessoas já morreram e centenas ficaram feridas durante manifestações pedindo a renúncia do ditador Ali Abdullah Saleh desde o último domingo. Já é o período mais violento desde o início dos protestos, em fevereiro. Dois morteiros teriam sido lançados durante a tarde contra uma rua onde se reuniam centenas de manifestantes. "O lugar todo tremeu com a explosão e uma nuvem de poeira se levantou quando o segundo morteiro caiu", disse o manifestante Badr Ali à agência Reuters. A União Europeia (UE) pediu ontem uma "solução política rápida" para a crise. "Os últimos acontecimentos mostram ainda mais a necessidade de uma solução política rápida ao conflito que responda aos desejos do povo iemenita", afirmou Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, em comunicado. Ashton pediu "cautela" a todas a partes e que se aplique o plano de saída da crise elaborado pelo Conselho de Cooperação do Golfo. No poder desde 1978, Saleh está na Arábia Saudita desde 4 de junho, para onde foi levado depois de ser ferido durante ataque a seu palácio, na capital iemenita. A situação no Iêmen é vista com bastante preocupação por potências ocidentais, já que o país abriga um dos principais campos de treinamento da rede terrorista Al-Qaeda, além de ser um importante exportador de petróleo. Texto Anterior: ONU hasteia a nova bandeira da Líbia pela 1ª vez Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
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